é a expressão do amor q Jesus sente por todos nós e q deixou a mensagem para amarmos o próximo como ele nos amou.
Data: 24-10-2012
De: rubén
é a expressão do amor q Jesus sente por todos nós e q deixou a mensagem para amarmos o próximo como ele nos amou.
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Data: 22-10-2012
De: Celeste
Jesus é, para todos os crentes, o grande sumo-sacerdote que “atravessou os céus” para alcançar misericórdia para todos os crentes.é a mais pura verdade. adorei :-D
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A liturgia deste Domingo 29º do TC lembra-nos, mais uma vez, que a lógica de Deus é diferente da lógica do mundo. Convida-nos a renunciar dos nossos projectos pessoais de poder e de grandeza e a fazer da nossa vida um serviço aos irmãos. É no amor e na entrega de quem serve humildemente os irmãos que Deus oferece aos homens a vida eterna e verdadeira.
A primeira leitura apresenta-nos a figura de um “Servo de Deus”, insignificante e desprezado pelos homens, mas através do qual se revela a vida e a salvação de Deus.
Lembra-nos que uma vida vivida na simplicidade, na humildade, no sacrifício, na entrega e no dom de si mesmo não é, aos olhos de Deus, uma vida maldita, perdida, fracassada; mas é uma vida fecunda e plenamente realizada, que trará libertação e esperança ao mundo e aos homens.
Neste mesmo sentido, Jesus, no Evangelho, convida os discípulos a não se deixarem manipular por sonhos pessoais de ambição, de grandeza, de poder e de domínio, mas a fazerem da sua vida um dom de amor e de serviço.
Chamados a seguir o Filho do Homem “que não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida”, os discípulos devem dar testemunho de uma nova ordem e propor, com o seu exemplo, um mundo livre do poder que escraviza. Viver assim, é viver no amor de Deus que a 2ªleitura nos fala: fala-nos de um Deus que ama o homem com um amor sem limites e que, por isso, está disposto a assumir a fragilidade dos homens, a descer ao seu nível, a partilhar a sua condição. Deus não Se esconde atrás do seu poder e da sua omnipotência, mas aceita descer ao encontro homens para lhes oferecer o seu amor.
Jesus é, para todos os crentes, o grande sumo-sacerdote que “atravessou os céus” para alcançar misericórdia para todos os crentes. “Atravessou os céus” refere-se, à realidade da incarnação: Jesus, o Filho de Deus, veio ao encontro dos homens a fim de eliminar o pecado que impedia a comunhão entre os homens e Deus e levar os homens ao encontro de Deus. Aqui evoca-se o esforço de Deus, através do seu Filho, no sentido de refazer uma comunidade de vida com os homens e de os reconduzir ao encontro da vida eterna e verdadeira.
Mas nunca foi fácil para os homens perceberem este amor e esta dinâmica de Deus. Isto mesmo nos é dito no Evangelho de hoje que nos apresenta Jesus a percorrer, com os discípulos, o caminho para Jerusalém. Jesus vai à frente e os discípulos seguem-n’O “cheios de temor”. Haverá aqui alguma má vontade dos discípulos, por causa das últimas polémicas e das exigências radicais de Jesus? Este “temor” resultará do facto de Jesus se aproximar do seu destino final, em Jerusalém, destino que o grupo não aprova? Seja como for, Jesus continua a sua catequese e, mais uma vez (é a terceira, no curto espaço de poucos dias), lembra aos discípulos que, em Jerusalém, vai ser entregue nas mãos dos líderes judaicos e vai cumprir o seu destino de cruz. Desta vez, não há qualquer reacção dos discípulos.
O caminho percorrido por Jesus e pelos discípulos é, além de um caminho geográfico, (Jerusalém) também um caminho espiritual. Durante esse caminho, Jesus vai completar a sua catequese aos discípulos sobre as exigências do Reino e as condições para integrar a comunidade messiânica. A resposta dos discípulos às propostas que Jesus lhes faz nunca é demasiado entusiasta.
O Ev deste domingo demonstra que os discípulos continuam sem perceber – ou sem querer perceber – a lógica do Reino. Eles ainda continuam a raciocinar em termos de poder, de autoridade, de grandeza e vêem na proposta do Reino apenas uma oportunidade de realizar os seus sonhos humanos.
Jesus aproveita a circunstância para reafirmar o seu ensinamento e para repetir a lógica do Reino. Começa por recordar-lhes o modelo dos “governantes das nações” e dos grandes do mundo: eles afirmam a sua autoridade absoluta, dominam os povos pela força e submetem-nos, exigem honras, privilégios e títulos, promovem-se à custa da comunidade, exercem o poder de uma forma injusta … Ora, este esquema não pode servir de modelo para a comunidade do Reino. A comunidade do Reino assenta sobre a lei do amor e do serviço. Os seus membros devem sentir-se “servos” dos irmãos, apostados em servir com humildade e simplicidade, sem qualquer pretensão de mandar ou de dominar. Mesmo aqueles que são designados para presidir à comunidade devem exercer a sua autoridade num verdadeiro espírito de serviço, sentindo-se servos de todos. Excluindo do seu universo qualquer ambição de poder e de domínio, os membros da comunidade do Reino darão testemunho de um mundo novo, regido por novos valores; e ensinarão os homens que com eles se cruzarem nos caminhos da vida a serem verdadeiramente livres e felizes.
O ponto culminante dessa vida de doação e de serviço foi a morte na cruz – expressão máxima e total do seu amor aos homens. É preciso que tenhamos a consciência de que este valor do serviço não é um elemento acidental ou acessório, mas um elemento essencial na vida e na proposta de Jesus…
Qual a nossa disponibilidade para o serviço do Reino, servindo aos irmãos?
O que é que já faço? O que é que eu posso fazer?
adaptado do site agência ecclesia.
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